FRANCISCO FERRER (1859-1909)
Operário de tapeçaria em Barcelona, envolveu-se na política e tornou-se um ativista educativo particularmente ativo. Anarcossindicalista, participou em operações clandestinas em Espanha antes de se exilar em França. Tornou-se professor de línguas e, por milagre, herdou uma soma considerável de dinheiro de um admirador rico. Investiu esse dinheiro na criação de escolas “alternativas”, de uma editora e de todo um movimento educativo. Maçon e ateu militante, Ferrer baseia o seu ensino num racionalismo rigoroso. Introduziu também um sistema de auto-disciplina e de recusa de exames e castigos que conduziria os alunos à liberdade. Procura eliminar todas as barreiras: entre raparigas e rapazes, entre adultos e crianças, que aprendem gradualmente em conjunto. Foi fuzilado em 13 de outubro de 1909, aos gritos de “Viva a escola moderna”.
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