Médico e psicólogo, fundou em 1912 o primeiro “Instituto de Ciências da Educação” em Genebra. Grande admirador de Jean-Jacques Rousseau, acreditava que a educação devia basear-se no conhecimento da psicologia infantil: ao compreender como as crianças aprendem e crescem, podemos deduzir leis que devem orientar o educador (a lei da necessidade, a lei do prolongamento da vida mental, a lei da antecipação, a lei da autonomia funcional, etc.). Propõe assim uma verdadeira “revolução copernicana” na pedagogia: “os métodos e os programas devem girar em torno da criança”. Nestas condições, é preciso avançar para uma “escola à medida” e abandonar o ensino indiferenciado. No âmbito de um movimento muito naturalista, Claparède propunha-se também “diagnosticar as aptidões dos alunos”: a sua preocupação com a criança levava-o, por vezes, a ter uma visão restritiva da mesma.
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