Professor primário, ferido na Primeira Guerra Mundial, colocava os seus alunos em situações activas e observava que estes progrediam muito mais rapidamente, tanto em termos de aquisição de conhecimentos como de autonomia. Autor de uma obra pedagógica considerável e fundador de um importante movimento educativo (L'école moderne, atualmente ICEM), acreditava no “método natural”, que se baseia na inventividade dos alunos, ajudados pelo professor quando confrontados com um problema. Promoveu a “tentativa e erro experimental” e desenvolveu “reuniões de cooperação”. As suas propostas combinam a vontade de “finalizar” as aprendizagens (tornando os conhecimentos visíveis através de “trabalhos reais”, como o jornal escolar) e de acompanhar rigorosamente os progressos de cada aluno (através de ficheiros de autocorreção, guiões de apoio à auto-aprendizagem, certificados, etc.).
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